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O belo pode nascer do lixo

Interessante  reportagem sobre sustentabilidade e estilo de vida simples, publicada pelo The New York Times  conta a história de um casal que se orgulha dos inúmeros achados no lixo que compõem a sua casa, que de tão bela poderia ser cenário de qualquer catálogo de alto padrão.

Na matéria, Jennifer Wrust conta os seus achados no centro de reciclagem e revela que também coleta móveis em vendas de garagem e leilões. Seu parceiro, Michael Fleming, artista e artesão, lança expressões como “estética humilde” e fala sobre como a madeira à deriva “ressoa”. Ele construiu sua magnífica cama de carvalho, pintada em branco e prata, vasculhando pântanos e costas.

Eles moram em uma casa alugada na zona rural do Maine e a decoraram com um pouco menos de US$ 4 mil. Os móveis da sala de estar custaram US$ 828, incluindo o artigo mais caro, um sofá de US$ 150 da feira de antiguidades de Brimfield, Massachusetts, forrado com um antigo lençol de linho.

                                                                                                                                                                                                   Imagens por Trent de Bell

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As peças que o casal  cria são muito mais caras do que as que eles compram. Por exemplo, sua cama queen-size de madeira está avaliada em US$ 3.800, uma cadeira pode ser vendida por US$ 2.400 e os abajures começam por US$ 950.

Apesar do sucesso, mantém firme o estilo de vida simples. Eles nunca comem fora. Seus veículos têm mais de dez anos de fabricação. Dividem apenas um notebook. Cultivam seus próprios legumes. Não têm TV a cabo e seu único televisor é antigo. Nunca compram brinquedos que precisem de pilhas. Também cortam sua própria grama e fazem seu próprio paisagismo. Mantêm sua casa o mais aquecida possível, envolvendo a fundação com forragem e plástico e queimando a madeira que cortam. Durante o inverno, cobrem as janelas com plástico, penduram cortinas e usam sacos de areia feitos com camisas de linho encontradas no lixo.